Feliciano critica Dilma Rousseff por esconder gastos em viagem para Portugal

O parlamentar falou de outros erros que Dilma vem cometendo, inclusive sobre a volta da inflaçãoO deputado federal pastor Marco Feliciano escreveu um artigo para o jornal “Voz Regional” criticando algumas atitudes do governo de Dilma Rousseff.

Para o parlamentar a presidente tem constrangido o Brasil ao permitir a divulgação de dados que são facilmente contestados, no caso da recente viagem para Cuba.

“Enquanto a assessoria diz que a passagem por Portugal foi decisão de última hora, o governo português desmente a versão e afirmou que fora comunicado sobre a viagem com dois dias de antecedência”, escreveu.

Dilma estava na Suíça participando de um fórum e em seguida foi até Cuba para inauguração de um porto que foi financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os gastos da presidente e de sua comitiva em Portugal levantaram diversos debates, pois todos que acompanharam Dilma Rousseff se hospedaram em um hotel luxuoso em Portugal e comeram nos melhores restaurantes.

“Quando um chefe de Estado se desloca ao exterior, tem o direito e o dever de se hospedar num lugar condizente com a importância de seu cargo, mas o que vimos na última viagem da nossa “autoridade máxima”, foi uma pantomima”, disse Feliciano.

Os gastos e até mesmo a escalada em Portugal foram omitidos para a imprensa e a presidência alegou que são contas de verbas secretas.

Outro assunto levantado por ele foi o problema financeiro que tem atingido o país. “Uma crise sem precedentes, pelo menos nos últimos vinte anos, desde a implantação do plano real, inflação descontrolada, dicotomia de informações entre ela e o Ministro da Fazenda, bancos Estatais usurpando dinheiro de correntistas com a finalidade de fechar balanços positivos. Tudo isso consequências de políticas equivocadas de gerenciamento do déficit público”, escreveu.

Tais acontecimentos não são divulgados no Brasil, mas a comunidade internacional vem acompanhando a perda do controle financeiro do país.