A responsabilidade e os desafios que as mulheres enfrentam, em qualquer país do mundo, as une de certa forma, como companheiras de uma mesma batalha. Mesmo vivendo sob culturas bastante diferentes, no caso da Igreja livre de perseguição e da Igreja Perseguida o que leva as mulheres a se identificarem com as dores e alegrias umas das outras é a oração.

O ministério Mulheres do Caminho, da Portas Abertas, tem a proposta de informar sobre a situação de nossas irmãs ao redor do globo, que passam por fortes dificuldades por causa de sua fé e mobilizar mulheres dispostas a apoiá-las por meio da intercessão. 

Muitas não têm a liberdade de adorar ao Senhor livremente; não podem compartilhar sobre o seu amor por Jesus dentro de sua própria casa. São hostilizadas e oprimidas por descobrirem a verdade do evangelho. Essa e outras questões foram faladas na tarde de oração que aconteceu ontem, em São Paulo. 

As participantes foram convidadas a olhar com mais detalhe para mulheres que vivem no Oriente Médio e como Deus usa pequenas coisas para que a sua grande obra seja realizada no meio delas. Elizabeth Banov, coordenadora do ministério, contou sobre a sua recente experiência de ir a uma nação onde as mulheres são obrigadas a usar o véu islâmico, não podem andar na rua sozinhas, somente acompanhadas de outras mulheres e sob a autorização de seu marido. Muitas delas carregam duros traumas e não têm ninguém com quem possam conversar.

Foi nesse país, onde não se pode distribuir Bíblias às cristãs e, muito menos às muçulmanas interessadas em conhecer mais sobre Jesus, que o Senhor direcionou as brasileiras para que levassem brigadeiro e pão de queijo para um encontro muito especial que aconteceu na viagem. No início, parecia não fazer sentido. Mas foi através desse ato que Deus as aproximou dessas mulheres de uma maneira inimaginável.