Se andássemos como Jesus, teríamos mais amigos e eles teriam mais de nós.

Se andássemos como Jesus, nossa teologia citaria mais flores, pássaros e a beleza de um céu prestes a dar o alívio da chuva.

Se andássemos como Jesus, falaríamos mais com o Pai e a intimidade com Ele seria o objetivo da vida.

Se andássemos como Jesus, as crianças conheceriam o calor do nosso colo e os excluídos dividiriam o pão conosco.

Se andássemos como Jesus, nos alegraríamos com as conquistas dos irmãos e não nos sentiríamos humilhados pela sombra do troféu do nosso semelhante.

Se andássemos como Jesus, perdoaríamos os chatos, inclusive a nós mesmos.

Se andássemos como Jesus, não apoiaríamos uma religiosidade que oprime os fracos para ganhar mais força e que se alegra em distribuir ingressos para o show do inferno.

Se andássemos como Jesus, amaríamos com mais bondade, verdade e sacrifício pessoal.

Se andássemos como Jesus, valorizaríamos a comunhão, honraríamos a família e saberíamos cuidar uns dos outros.

Se andássemos como Jesus, cada pessoa valeria mais do que o mundo inteiro.

Se andássemos como Jesus, a cruz não estaria escondida no armário e o nossos passos semeariam a paz.

Se andássemos como Jesus, choraríamos pelos que se perdem e não deixaríamos nossas lágrimas se perderem, pelo contrário, as transformaríamos em atitudes que enfrentam as trevas.

Se andássemos como Jesus, nossas palavras seriam brandas com os desgarrados e firme com os acomodados.

Se andássemos como Jesus, as nuvens trariam a voz do Senhor e o Espírito nos conduziria ao deserto onde aprendemos que dizer sim para a missão é dizer não para tentação.

Precisamos desejar andar como Jesus andou.